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Vacinas

Abaixo você encontrará todas as informações sobre cada uma das vacinas disponibilizadas pelo nosso laboratório. Caso não encontre alguma informação desejada, por favor entre em contato conosco.

Para informações sobre o calendário vacinal, clique aqui.

  • BCG ID

    O que previne:

    Tuberculose – principalmente as formas graves, como meningite tuberculosa e tuberculose miliar (espalhada pelo corpo).

    Indicação:

    A vacina é indicada de rotina a partir do nascimento até os 5 anos de idade.

    Outras recomendações: Pessoas de qualquer idade que convivem com portadores de hanseníase (lepra); estrangeiros ainda não vacinados e que estejam de mudança para o Brasil.

    Esquema de doses:

    Dose única.

    Onde pode ser encontrada:

    Nas Unidades Básicas de Saúde e clínicas privadas de vacinação.

    Fonte: SBIm – Última Atualização: 12/07/2022

  • Influenza (Gripe)

    O que previne:

    Infecção pelo vírus Influenza (que causa a gripe) contidos nas vacinas.

    Do que é feita:

    Trata-se de vacina inativada, portanto, não tem como causar a doença.

    Indicação:

    Para todas as pessoas a partir de 6 meses de vida, principalmente aquelas de maior risco para infecções respiratórias, que podem ter complicações e a forma grave da doença.

    Contraindicação:

    Pessoas com alergia grave (anafilaxia), a algum componente da vacina ou a dose anterior.

    Esquemas de doses:

    Para crianças de 6 meses a 9 anos de idade: duas doses na primeira vez em que forem vacinadas (primovacinação), com intervalo de um mês e revacinação anual.

    Para crianças maiores de 9 anos, adolescentes, adultos e idosos: dose única anual.

    Onde pode ser encontrada:

    Na rede pública, para crianças de 6 meses a 5 anos de idade, gestantes, maiores de 60 anos, profissionais da Saúde, pessoas de qualquer idade com doenças crônicas (como diabetes, doenças cardíacas e respiratórias, imunocomprometidos, entre outras) e população indígena e privada de liberdade.

    Na rede privada, para pessoas a partir de 6 meses, sem restrições de idade.

    Fonte: SBIm – Última Atualização: 12/07/2022

  • Haemophilus Influenzae Tipo B – HIB

    O que previne:

    Doenças causadas pelo Haemophilus influenzae tipo b, principalmente meningite.

    Do que é feita:

    Trata-se de vacina inativada, portanto, não tem como causar a doença.

    Indicação:

    Crianças a partir de 2 meses, até 5 anos de idade.

    Crianças com mais de 5 anos, adolescentes e adultos com condições médicas que aumentam o risco para doenças por Hib: ausência de baço ou disfunção nesse órgão; antes e/ou após transplante de órgão ou medula óssea; após quimioterapia; entre outras.

    Esquemas de doses:

    O Programa Nacional de Imunizações (PNI) recomenda e disponibiliza a vacina em três doses: aos 2, 4 e 6 meses de idade. As sociedades brasileiras de Pediatria (SBP) e de Imunizações (SBIm) recomendam uma quarta dose entre 12 e 18 meses, em especial para crianças vacinadas com a vacina DTPa.

    Crianças com mais de 5 anos, adolescentes e adultos não vacinados e com doenças que aumentem o risco da doença: duas doses com intervalo de dois meses.

    Onde pode ser encontrada:

    A vacina Hib faz parte da rotina de vacinação infantil, compondo a vacina penta dos postos de saúde (tríplice bacteriana de células inteiras, hepatite B e Hib – DTPw-HB/Hib).

    Na rede privada de vacinação, é encontrada nas vacinas penta (tríplice bacteriana acelular, poliomielite inativada (VIP) e Hib – DTPa-VIP/Hib) e hexa (tríplice bacteriana acelular, poliomielite inativada, Hib e hepatite B – DTPa-VIP-HB/Hib) e também na apresentação isolada.

    Nos Centros de Referência em Imunobiológicos Especiais (Cries), para pessoas com algumas condições clínicas específicas de risco para a doença ou para complementação de esquemas vacinais, na apresentação isolada.

    Fonte: SBIm – Última Atualização: 12/07/2022

  • Hepatite A

    O que previne:

    Hepatite A.

    Do que é feita:

    Trata-se de vacina inativada, portanto, não tem como causar a doença.

    Indicação:

    Todas as pessoas a partir de 12 meses de vida.

    Esquemas de doses:

    Duas doses com intervalo de seis meses.

    As sociedades brasileiras de Pediatria (SBP) e de Imunizações (SBIm) recomendam a aplicação rotineira aos 12 e 18 meses de idade, ou o mais cedo possível, quando a vacinação não ocorrer nestas idades recomendadas.

    O Programa Nacional de Imunizações (PNI) alterou, em 201​7, a faixa etária do esquema de dose única da vacina para crianças entre 15 meses e antes de completar ​5 anos de idade.

    Onde pode ser encontrada:

    Nas Unidades Básicas de Saúde, para crianças de 1​5 meses a ​4 anos, 11 meses e 29 dias de idade.

    Nas clínicas privadas de vacinação, para crianças a partir de 12 meses, adolescentes e adultos.

    Nos Centros de Referência para Imunobiológicos Especiais (Cries) para pessoas com algumas condições clínicas de risco para a hepatite A: doenças crônicas do fígado, inclusive portadores do vírus da hepatite C e portadores crônicos do vírus da hepatite B; distúrbios de coagulação, pacientes com HIV/Aids; imunodeprimidos por doença ou tratamento; doenças de depósito; fibrose cística; trissomias; candidatos a transplante de órgão sólido; transplantados de órgão sólido ou de medula óssea; doadores de órgão sólido ou de medula óssea; hemoglobinopatias.

    Fonte: SBIm – Última Atualização: 12/07/2022

  • Hepatite B

    O que previne:

    Infecção do fígado (hepatite) causada pelo vírus da hepatite B.

    Do que é feita:

    Trata-se de vacina inativada, portanto, não tem como causar a doença.

    Indicação:

    Para pessoas de todas as faixas etárias. Faz parte da rotina de vacinação das crianças, devendo ser aplicada, de preferência, nas primeiras 12-24 horas após o nascimento, para prevenir hepatite crônica – forma que acomete 90% dos bebês contaminados ao nascer.

    Especialmente indicada para gestantes não vacinadas.

    Esquemas de doses:

    Para a vacinação rotineira de crianças, o Programa Nacional de Imunizações (PNI) adotou o esquema de quatro doses: ao nascimento e aos 2, 4 e 6 meses de vida. A Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP) e Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm) recomendam os esquemas de quatro doses (adotado pelo PNI) ou de três doses: ao nascimento e aos 2 e 6 meses de vida.

    Para crianças mais velhas, adolescentes e adultos (eventualmente não vacinados no primeiro ano de vida), o PNI, a SBP e a SBIm recomendam três doses com intervalo de um mês entre primeira e a segunda e de cinco meses da segunda para a terceira.

    Prematuros vacinados ao nascer necessitam, obrigatoriamente, de quatro doses.

    Para crianças a partir de 12 meses de idade, adolescentes e adultos, as clínicas privadas de vacinação dispõem ainda da vacina que combina hepatite A e hepatite B em uma única aplicação. Em menores de 16 anos, duas doses com intervalo de seis meses. Nas maiores, o esquema é de três doses, com intervalo de um mês entre a primeira e a segunda e de cinco meses da segunda para a terceira.

    Pessoas com comprometimento do sistema imunológico necessitam de dose dobrada em quatro aplicações (esquema 0-1-2-6 meses), para melhorar a resposta ao estímulo produzido pela vacina. Devem realizar exames periódicos para acompanhar os níveis de anticorpos e, sempre que a quantidade diminuir, receber um reforço com dose dobrada.

    Onde pode ser encontrada:

    Na rede pública, para todas as pessoas, a partir do nascimento, sem limitações de idade. Pode ser usada a vacina hepatite B isolada ou, para as doses dos 2, 4 e 6 meses de idade, na apresentação combinada a outras vacinas (vacina DTPw-HB/Hib).

    Na rede privada é encontrada em apresentação isolada para todas as idades; em apresentação combinada DTPa-VIP-HB/Hib para menores de 7 anos; e na apresentação combinada com a vacina hepatite A (vacina hepatite A e B) para crianças maiores de 1 ano, adolescentes e adultos.

    Fonte: SBIm – Última Atualização: 12/07/2022

  • Hepatite A + B

    O que previne:

    Infecções do fígado (hepatites) causadas pelos vírus da hepatite A e hepatite B.

    Do que é feita:

    Trata-se de vacina inativada, portanto, não tem como causar a doença.

    Indicação:

    Crianças a partir dos 12 meses, adolescentes e adultos.

    É uma boa opção para pessoas que não foram vacinadas contra as duas hepatites.

    Esquemas de doses:

    Para crianças e adolescentes a partir de 1 ano e menores de 16: duas doses com intervalo de seis meses.

    Para adolescentes a partir dos 16 anos, adultos e idosos: três doses, sendo a segunda aplicada um mês após a primeira, e a terceira, cinco meses após a segunda.

    Pessoas com indicação de dose dobrada da vacina hepatite B ou esquema de quatro doses, devem receber complementação com a vacina hepatite B.

    Onde pode ser encontrada:

    Em clínicas privadas de vacinação.

    Fonte: SBIm – Última Atualização: 12/07/2022

  • Hexavalente e Pentavalente

    Vacina quíntupla acelular (DTPa-VIP/Hib) — também conhecida como “penta”, inclui a tríplice bacteriana acelular (DTPa), a poliomielite inativada (VIP) e a Haemophilus influenzae tipo b (Hib).

    A vacina sêxtupla acelular (também chamada “hexa”) — inclui a tríplice bacteriana acelular (DTPa), a poliomielite inativada (VIP), a hepatite B (HB) e a Haemophilus influenzae tipo b (HIb): DTPa-VIP-HB/HIb.

    O que previne:

    DTPa-VIP/Hib: difteria, tétano, coqueluche, meningite por Haemophilus influenzae tipo b e poliomielite.

    DTPa-VIP-HB/HIb: difteria, tétano, coqueluche, meningite por Haemophilus influenzae tipo b, poliomielite e hepatite B.

    Do que é feita:

    Trata-se de vacina inativada, portanto, não tem como causar a doença.

    Indicação:

    As duas vacinas são recomendadas para crianças a partir de 2 meses de idade e podem ser aplicadas até os 7 anos, sempre que seja indicada cada uma das vacinas incluídas nessas combinações.

    Esquemas de doses:

    Para a vacinação rotineira de crianças (aos 2, 4, 6 meses).

    Onde pode ser encontrada:

    Nos Centros de Referência para Imunobiológicos Especiais (CRIE) e serviços privados de vacinação.

    Fonte: SBIm – Última Atualização: 12/07/2022

  • HPV Quadrivalente 6-11-16-18

    O que previne:

    Infecções persistentes e lesões pré-cancerosas causadas pelos tipos de HPV 6,11,16,18. Também previne o câncer de colo do útero, da vulva, da vagina, do ânus e verrugas genitais (condiloma).

    Do que é feita:

    Trata-se de vacina inativada, portanto, não tem como causar a doença.

    Indicação:

    O Programa Nacional de Imunizações (PNI) disponibiliza a vacina para meninas de 9 a 14 anos de idade, meninas de 15 anos que já tenham tomado uma dose, meninos de 11 a 14 anos, pessoas que convivem com HIV/Aids entre 9 e 26 anos, transplantados entre 9 e 26 anos e pacientes oncológicos em tratamento com quimioterapia e radioterapia entre 9 e 26 anos. A Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP), a Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm) e a Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo) recomendam a vacinação de meninas e mulheres de 9 a 45 anos de idade e meninos e jovens de 9 a 26 anos. Homens e mulheres em idades fora da faixa de licenciamento também podem ser beneficiados com a vacinação, de acordo com critério médico.

    Esquemas de doses:

    A vacinação deve iniciar a partir dos 9 anos de idade, o mais cedo possível.

    Esquema padrão de três doses (para todas as idades): a segunda dose dois meses após a primeira, e a terceira seis meses após a primeira.

    Onde pode ser encontrada:

    Nas Unidades Básicas de Saúde, a vacina está disponível em duas doses para meninas de 9 a 14 anos e para meninos de 11 a 14 anos: a segunda, seis meses após a primeira. Este esquema é válido e exclusivo para menores de 15 anos. Por essa razão, o Ministério da Saúde autoriza meninas de 15 anos que tenham tomado a primeira dose a completarem o esquema.

    Também na rede pública,​ ​pessoas​ ​com HIV/Aids​ entre 9 e 26 anos, transplantados entre 9 e 26 anos e pacientes oncológicos em tratamento com radioterapia ou quimioterapia podem ser vacinadas nas Unidades Básicas de Saúde ou nos Centros de Referência para Imunobiológicos Especiais (Cries). O esquema é de três doses: a segunda, dois meses após a primeira, e a terceira, seis meses após a primeira dose.

    Nas clínicas privadas de vacinação, para meninos e homens de 9 a 26 anos de idade e para meninas e mulheres de 9 a 45 anos de idade.

    Fonte: SBIm – Última Atualização: 12/07/2022

  • Meningocócica quadrivalente – A,C,W e Y

    O que previne:

    Meningites e infecções generalizadas (doenças meningocócicas) causadas pela bactéria meningococo dos tipos A, C, W e Y.

    Do que é feita:

    Trata-se de vacina inativada, portanto, não tem como causar a doença.

    Indicação:

    Para crianças e adolescentes, conforme recomendações das sociedades brasileiras de Pediatria (SBP) e Imunizações (SBIm).

    Para adultos e idosos, dependendo da situação epidemiológica.

    Para pessoas de qualquer idade com doenças que aumentem o risco para a doença meningocócica.

    Para viajantes com destino às regiões onde há risco aumentado da doença.

    Esquemas de doses:

    As sociedades brasileiras de Pediatria (SBP) e de Imunizações (SBIm) recomendam o uso rotineiro dessa vacina para crianças e adolescentes.

    Na impossibilidade de usar a vacina ACWY, deve-se utilizar a vacina meningocócica C conjugada.

    Para crianças, a vacinação de rotina deve iniciar aos 3 meses de idade com duas doses no primeiro ano de vida (dependendo das recomendações das bulas) e reforços entre 12 e 15 meses, entre 5 e 6 anos e aos 11 anos de idade. Para adolescentes que nunca receberam a vacina meningocócica conjugada ACWY, são recomendadas duas doses com intervalo de cinco anos.

    Para adultos, dose única, a depender de risco epidemiológico ou condição de saúde.

    Onde pode ser encontrada:

    Nas Unidades Básicas de Saúde (UBS) para adolescentes de 11 e 12 anos.

    Nos serviços privados de vacinação.

    Fonte: SBIm – Última Atualização: 12/07/2022

  • Meningocócica B

    O que previne:

    Meningites e infecções generalizadas (doenças meningocócicas) causadas pela bactéria meningococo do tipo B.

    Indicação:

    Para crianças e adolescentes, conforme recomendações das sociedades brasileiras de Pediatria (SBP) e Imunizações (SBIm).

    Para adultos com até 50 anos, dependendo de risco epidemiológico.

    Para viajantes com destino às regiões onde há risco aumentado da doença.

    Esquemas de doses:

    As sociedades brasileiras de Pediatria (SBP) e de Imunizações (SBIm) recomendam o uso rotineiro de três doses da vacina meningocócica B aos 3 e 5 meses de vida e entre 12 e 15 meses.

    Para adolescentes não vacinados antes, a SBP e a SBIm recomendam duas doses com intervalo de um mês.

    Para adultos com até 50 anos, em situações que justifiquem: duas doses com intervalo de um mês.

    Para crianças mais velhas que não foram vacinadas o esquema de doses varia conforme a faixa etária:

    Faixa etária de início da vacinação: 2 a 5 meses

    Número de doses do esquema primário – Duas doses

    Intervalo entre doses – Dois meses

    Reforço – Uma dose entre 12 e 15 meses

    Faixa etária de início da vacinação: 6 a 11 meses

    Número de doses do esquema primário – Duas doses

    Intervalo entre doses – Dois meses

    Reforço – Uma dose no segundo ano de vida, com intervalo de pelo menos dois meses

    Faixa etária de início da vacinação: 12 meses a 23 meses

    Número de doses do esquema primário – Duas doses

    Intervalo entre doses – Dois meses

    Reforço – Uma dose, com intervalo de 12 a 23 meses entre a série primária e a dose de reforço

    Faixa etária de início da vacinação: 2 anos a 10 anos

    Número de doses do esquema primário – Duas doses

    Intervalo entre doses – 1 a 2 meses

    Reforço – Não foi estabelecida a necessidade de reforços

    Faixa etária de início da vacinação: A partir de 11 anos

    Número de doses do esquema primário – Duas doses

    Intervalo entre doses – Um mês

    Reforço – Não foi estabelecida a necessidade de reforços

    Onde pode ser encontrada:

    Clínicas privadas de vacinação.

    Fonte: SBIm – Última Atualização: 12/07/2022

  • Pneumocócicas Conjugadas (VPC10 e VPC13)

    O que previnem:

    A vacina pneumocócica conjugada 10-valente (VPC10) previne cerca de 70% das doenças graves (pneumonia, meningite, otite) em crianças, causadas por dez sorotipos de pneumococos.

    A vacina pneumocócica conjugada 13-valente (VPC13) previne cerca de 90% das doenças graves (pneumonia, meningite, otite) em crianças, causadas por 13 sorotipos de pneumococos.

    Indicações:

    Para crianças a partir de 2 meses e menores de 6 anos de idade é recomendada a vacinação rotineira com VPC10 ou VPC13.

    Para crianças com mais de 6 anos, adolescentes e adultos portadores de certas doenças crônicas, recomenda-se a VPC13.

    Para maiores de 50 anos e, sobretudo, para maiores de 60, recomenda-se esquema com vacinas VPC13 e VPP23.

    Esquemas de doses:

    VPC10 ou VPC13

    As sociedades brasileiras de Pediatria (SBP) e de Imunizações (SBIm) recomendam, sempre que possível, o uso da VPC13, devido à proteção contra mais sorotipos. O Programa Nacional de Vacinação passou a adotar, em 2016, na rotina de vacinação infantil, duas doses com intervalo mínimo de 2 meses no primeiro ano de vida e uma dose de reforço aos 12 meses de idade.

    As sociedades brasileiras de Pediatria (SBP) e de Imunizações (SBIm) recomendam vacinação infantil de rotina, quatro doses: aos 2, 4 e 6 meses de vida e reforço entre 12 e 15 meses.

    Para crianças entre 1 e 2 anos e não vacinadas: duas doses com intervalo de dois meses.

    Para crianças entre 2 e 5 anos de idade e não vacinadas: uma dose.

    Para crianças entre 2 e 5 anos e portadoras de doenças crônicas que justifiquem, pode ser necessário complementar a vacinação com a vacina pneumocócica polissacarídica 23-valente (VPP23).

    Crianças que começam a vacinação com atraso, após os 6 meses de vida, precisam que seus esquemas sejam adaptados de acordo com a idade de início.

    A SBP e a SBIm recomendam que se a criança foi vacinada com a VPC10, se beneficia da proteção de uma dose adicional da VPC13, administrada dois meses após a última VPC10.

    VPC13

    Para crianças a partir de 6 anos, adolescentes e adultos com doenças crônicas que justifiquem a vacinação e ainda não vacinados: dose única. Em algumas situações, duas doses com intervalo de dois meses podem estar indicadas. Nesses casos, pode ser necessário complementar a vacinação com a vacina pneumocócica polissacarídica 23-valente (VPP23).

    Para maiores de 50 anos: dose única.

    Para os maiores de 60 anos, recomenda-se complementar a vacinação com a vacina pneumocócica polissacarídica 23-valente (VPP23).

    Crianças menores de 6 anos que completaram o esquema de vacinação nas Unidades Básicas de Saúde com a vacina PCV10 têm benefícios se tomarem mais uma dose da VPC13, o que aumenta a proteção contra a doença pneumocócica.

    Onde podem ser encontradas:

    VPC10 – Nos postos de saúde, para crianças de 2 meses a 2 anos, e em clínicas privadas de vacinação, para crianças de 2 meses a 5 anos. Nos Centros de Referência para Imunobiológicos Especiais (Cries), para crianças com até 5 anos de idade que tenham certas condições de saúde que aumentam o risco para doença pneumocócica grave.

    VPC13 – Em clínicas privadas de vacinação.

    Fonte: SBIm – Última Atualização: 04/09/2020

  • Poliomelite

    O que previne:

    Poliomielite (paralisia infantil).

    Do que é feita:

    Vacina Oral Poliomielite (VOP) – É uma vacina oral atenuada bivalente, ou seja, composta pelos vírus da pólio tipos 1 e 3, vivos, mas “enfraquecidos”.

    Vacina Inativada Poliomielite (VIP) – Por ser inativada, não tem como causar a doença. É uma vacina trivalente e injetável, composta por partículas dos vírus da pólio tipos 1, 2 e 3.

    Indicação:

    Devido à erradicação da poliomielite em diversas regiões do mundo e também para evitar a paralisia que pode ser causada pelo vírus contido na vacina oral (VOP), a Organização Mundial da Saúde (OMS) recomenda que países como o Brasil, de baixo risco para o desenvolvimento da doença, passem a utilizar a vacina inativada (VIP), sempre que possível.

    Desde 2016, o Programa Nacional de Imunizações (PNI) adota a vacina VIP nas três primeiras doses do primeiro ano de vida (aos 2, 4 e 6 meses de idade) e a VOP no reforço e campanhas anuais de vacinação.

    A Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm) orienta que a VIP seja a vacina de preferência na administração de todas as doses.

    A vacina poliomielite é indicada de rotina para todas as crianças menores de 5 anos.

    Para viajantes adolescentes e adultos com destino ao Paquistão e ao Afeganistão, onde a poliomielite ainda existe, ou onde há risco para transmissão (principalmente alguns países da África).

    Esquemas de doses:

    A imunização contra a poliomielite deve ser iniciada a partir dos 2 meses de vida, com mais duas doses aos 4 e 6 meses, além dos reforços entre 15 e 18 meses e aos 5 anos de idade.

    VIP – Na rotina de vacinação infantil: aos 2, 4 e 6 meses, com reforços entre 15 e 18 meses e entre 4 e 5 anos de idade. Na rede pública as doses, a partir de um ano de idade, são feitas com VOP.

    VOP – Na rotina de vacinação infantil nas Unidades Básicas de Saúde, é aplicada uma dose aos 15 meses e aos 4 anos de idade, na rotina e em campanhas de vacinação para crianças de 1 a 4 anos.

    Onde pode ser encontrada:

    VOP – Apenas nas Unidades Básicas de Saúde.

    VIP – A apresentação isolada está disponível nas Unidades Básicas de Saúde apenas para as três primeiras doses do esquema infantil de rotina. As demais doses para a prevenção da poliomielite são feitas com a vacina VOP.

    Nas clínicas privadas de vacinação, está disponível apenas em apresentações combinadas com outras vacinas: DTPa-VIP/Hib e DTPa-VIP-HB/Hib (para crianças com menos de 7 anos) e dTpa-VIP (para crianças a partir de 3 anos, adolescentes e adultos).

    Nos Centros de Referência para Imunobiológicos Especiais (Cries), a apresentação isolada está disponível para crianças e adultos imunodeprimidos ou contactantes de imunodeprimidos, situações que contraindicam a utilização da vacina VOP.

    Fonte: SBIm – Última Atualização: 19/08/2022

  • Rotavírus

    O que previne:

    Doença diarreica causada por rotavírus.

    Indicação:

    Bebês de 6 semanas a 8 meses e 0 dia. A primeira dose deve ser obrigatoriamente aplicada até a idade de 3 meses e 15 dias, e a última dose até os 7 meses e 29 dias.

    Esquemas de doses:

    VRH1 – Para crianças a partir de 6 semanas de idade: em duas doses, com intervalo mínimo de quatro semanas. Esquema padrão: 2 e 4 meses de idade.

    VR5 – Para crianças a partir de 6 semanas de idade: três doses, com intervalo mínimo de quatro semanas. Esquema padrão: 2, 4 e 6 meses de idade.

    Sobre ambas as vacinas A idade máxima para começar a vacinação é 3 meses e 15 dias. Se houver atraso, a imunização não poderá ser feita. Da mesma forma, a idade máxima para a última dose é 7 meses e 29 dias.

    Onde pode ser encontrada:

    VRH1 – Oferecida de rotina pelo Programa Nacional de Imunizações (PNI), nos postos de saúde, para crianças de 2 a 8 meses de vida. Também pode ser encontrada nas clínicas privadas de vacinação.

    VR5 – Apenas em clínicas privadas de vacinação, para crianças a partir de 6 semanas a 8 meses de vida.

    Fonte: SBIm – Última Atualização: 05/04/2022

  • Tríplice Viral DSR

    O que previne:

    Sarampo, caxumba e rubéola.

    Indicação:

    Crianças, adolescentes e adultos.

    Esquemas de doses:

    Para ser considerada protegida, todo indivíduo dever ter tomado duas doses na vida, com intervalo mínimo de um mês, independentemente da idade.

    Na rotina do Programa Nacional de Imunizações (PNI) para a vacinação infantil, a primeira dose desta vacina é aplicada aos 12 meses de idade; e aos 15 meses (quando é utilizada a vacina combinada à vacina varicela [quádrupla viral: SCR-V]).

    Para crianças, a Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP) e a Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm) recomendam como rotina duas doses, uma aos 12 meses e a segunda quando a criança tiver entre 1 ano e 3 meses e 2 anos de idade, junto com a vacina varicela, podendo ser usadas as vacinas separadas (SCR e varicela) ou combinada (quádrupla viral: SCR-V).

    Crianças mais velhas, adolescentes e adultos não vacinados: duas doses com intervalo de um a dois meses.

    Onde pode ser encontrada:

    Nas Unidades Básicas de Saúde, duas doses para pessoas de 12 meses a 29 anos. Uma dose para adultos entre 30 e 49 anos. Eventualmente, em caso de surtos, o Ministério da Saúde (MS) pode realizar campanhas de vacinação para crianças a partir de 6 meses de vida. Esta dose “extra” não substitui as duas doses recomendadas no esquema de vacinação.

    Nas clínicas privadas, está disponível para a vacinação de crianças a partir de 12 meses, adolescentes e adultos de qualquer idade.

    Fonte: SBIm – Última Atualização: 12/04/2022

  • Herpes Zóster

    O que previne:

    O herpes zóster, popularmente conhecido como “cobreiro”, e sua principal complicação, a neuropatia pós-herpética, responsável por dor crônica, prolongada, de difícil controle e extremamente debilitante.

    Do que é feita:

    Trata-se de vacina composta por vírus vivos atenuados da varicela zóster (VVZ) da cepa Oka/Merck,

    Indicação:

    A vacina está licenciada para pessoas com 50 anos ou mais e é altamente recomendada para maiores 60 anos de idade.

    Esquemas de doses:

    Uma dose.

    Onde pode ser encontrada:

    Em clínicas privadas de vacinação.

    Fonte: SBIm – Última Atualização: 12/07/2022

  • Herpes Zóster – recombinante inativada

    O que previne:

    O herpes zóster e suas complicações, especialmente a neuralgia pós-herpética (NPH).

    Indicação:

    Indivíduos a partir de 50 anos de idade e imunocomprometidos ou pessoas com risco aumentado para herpes-zóster a partir de 18 anos.

    Esquemas de doses:

    Duas doses, com intervalo de dois meses.

    Onde pode ser encontrada:

    Em clínicas privadas de vacinação.

    Fonte: SBIm – Última Atualização: 14/07/2022